segunda-feira, 27 de abril de 2009

just like love


Eu sempre busquei escrever sobre sentimentos. Talvez porque eles explodam dentro de mim todos os dias. Independente de bons ou ruins, quando eles aparecem em mim sofro com a intensidade que eles me oferecem, sem piedade.
Sem dormir, esta noite foi dolorida. Saber que a distância é tão cruel aumenta a maneira com que meu coração engasga e tenta saltar até a garganta pra ver se consegue de vez escapar pela boca. Mas eu sou rápida e antes mesmo dele tentar sair, eu o agarro com todas as forças fazendo com que ele volte pro lugar certo, no peito aberto.
(Eu ia começar essa frase dizendo que a saudade é uma desgraça, mas seria injusto). A saudade alimenta os desejos. Ela vem com toda a força no primeiro dia de distância, mas conforme os dias passam, ela devora os pensamentos e os substitui pela verdade de que o próximo dia juntos está perto. Ela é faceira, ela é charmosamente cruel.
E assim inicio a manhã de segunda-feira: Presa na saudade deliciosamente dolorosa.
-

Olha, menino, se você continuar com esses olhos marotos, eu vou me deitar em seus braços pra nunca mais largar!
Eu gosto do bem que você me dá, eu gosto do amor que você me traz.
Eu gosto de andar de mansinho até a janela e olhar a Lua e pensar que ela está no mesmo lugar pra nós dois.
Menino que encanta, faz meus dias fascinantes.
De onde vem toda essa alegria que estampa seu sorriso de dentes brilhantes?
De onde vem todo esse amor que você me dá?
Ah, menino... Não te cuidas que eu de ti cuido.
Não se abra, senão eu me abro em ti.
Te amo tanto que seria capaz de me queimar, buscando o Sol pra te dar.
Menino dos meus olhos.
Seus olhos... Que olhar!