quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Falando sobre Courtney Love

Fazia um bom tempo que eu não procurava nada sobre a minha –supostamente – musa do rock, a belíssima Courtney Love. Sem nada pra fazer, sem querer lembrei-me de como eu era –supostamente – apaixonada pela atitude da loira, pela sua voz e atitude. Comecei então a pesquisar as últimas notícias sobre a sua vida turbulenta. Pra começar, entrei no site oficial, que não é atualizado já faz um bom tempo e em seguida no myspace. Entrando no myspace, começou a rolar uma música que eu considerei “estranha” fazendo com que eu conferisse se eu estava no site certo. Uma música calma, no estilo “voz e violão”, fez com que eu abrisse cada vez mais os lábios em frente ao computador e eu me deparei com uma decepção que eu pensei que jamais teria em relação à Court. Fiquei paralisada até o último segundo da música e parti para a próxima, respirando fundo. A segunda música, intitulada “Car Crash”, fica no mesmo esquema: voz, violão e uma pegada pop-comercial, bem diferente do que eu estava acostumada a ouvir com o HOLE. Talvez, uma versão pop chiclete do seu último álbum “America’s Sweetheart”, que foi bem criticado com a balada “Mono”.
Fiquei pensando e pedindo em silêncio: “Deus, porque ela não parou no Hole?”.
Mas aí eu lembro que existe todo aquele amor do músico à profissão (ou ao dinheiro) que fala mais alto e os faz querer continuar nesse sonho de viver de música pra sempre, por mais que saibam que não surtirá o mesmo efeito do passado
Sei que fui um pouco radical com toda essa decepção, pois hoje em dia, na geração hip hop de mulherões da indústria da música, não existe espaço para grunges drogados pulando em baterias ou se cortando encima do palco. Mas é que eu pensava que a Courtney nunca iria envelhecer, iria ser pra sempre aquela tosca de vestido, com a guitarra na mão e o pé no retorno, cuspindo aquela voz rouca e revoltada. Nunca consegui vê-la como cantora pop e comportada.
Mas como a própria musa diz: “Rockstar, popstar, everybody die.”

Eu sabia que ela lançaria um cd no final desse ano, mas nessa busca de informações, descobri ainda, que o CD só sairá em 2009:

Courtney Love revelou detalhes exclusivos do seu álbum "Nobody's Daughter" (uma mudança de título do trabalho original "How Dirty Girls Get Clean").

Embora álbum fosse para esse mês, a data de lançamento foi jogada para 2009.

"Eu sei que parece que eu estou fazendo como Axl", ri, "mas eu juro por Deus que este não é a porra do 'Chinese Democracy'. Eu estou mais interessada em fazê-lo direito do que em lançá-lo. Eu estava tipo, em todos os lugares no meu último trabalho, mas eu tenho realizado agora esse. Eu não posso ser Mick e Keith ao mesmo tempo." [ela meio que se refere a fazer o papel da vocalista e do guitarrista principal] “Mas a indústria musical inteira, está basicamente fodida agora, e eu estou tentando trabalhar fora do paradigma que é o novo negócio. Eu não acho este que vá ser como 'In Rainbows', mas imaginaremos alguma coisa assim."

O álbum é co-produzido por Linda Perry e Michael Beinhorn. Embora tenha sido gravado em LA, Love revelou que consideraria um trabalho original de Ireland.

"Eu estava pensando de ir a Ireland fazer alguma gravação. Você sabe, num castelo velho perto de um rio, tipo, 100 libras por semana. Então eu estava falando com Bono, que me disse que da forma que as coisas estavam indo, eu acabaria com o meu dinheiro antes que a segunda música estivesse finalizada. Que merda aconteceu?"

"Realmente, eu tenho o guitarrista mais foda nesse trabalho," ela continua "Micko Larkin - ele estava numa banda chamada Larrikin Love. Ele apareceu cheirando a cerveja, mas no segundo que ele começou a tocar, eu sabia q ele era o garoto. Ele é melhor do que Keith Richards. Ele é melhor do que - Dane-se, eu vou dizer - Kurt Cobain!"

Falando do próprio, Love tem pesquisado recentemente a árvore genealógica, atrasada, de seu marido: "Se você voltar uns cem anos, a família de Kurt é toda original da região de Sligo. "Ele tinha a família mais fodida da cena. “Havia cinco irmãos - e quatro deles morreram baleados”

Um comentário:

Dan disse...

Tava fuçando alguns blogs e acabei parando por aqui.
E gostei pra caralh* dos seus textos. Tá de parabéns. boa sorte com o livro.

=*